segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Educação na Transformação Social no Sul da Bahia





Primeiramente acredito que devemos esmiuçar a pergunta acima para que então nossa resposta possa ser mais esclarecedora. De que tipo de educação nós estamos falando? Daquela oferecida pela escola pública? Daquela recebida em escola particular? Daquela caseira, que deveria ser de responsabilidade dos pais ou daqueles que se encarregaram de cuidar de crianças e adolescentes? O ideal seria que estivéssemos tratando de todas! O ideal seria observar cada uma e se verificar quais os métodos que produzem os melhores resultados. Porque para que haja uma verdadeira transformação social é necessário que todos os tipos de educação recebidos estejam voltados para o que acredito ser a base de qualquer civilização desenvolvida: formar cidadãos ordeiros (ai, que saudades de Educação Moral e Cívica) e críticos (saudosas aulas de Filosofia não marxista!).
Assim, acredito que há muito a ser feito para que a “agenda educacional geral” atual possa efetivamente oferecer oportunidades verdadeiras de crescimento pessoal (intelectualmente e formando cidadãos conscientes) que possibilitem uma transformação profunda cultural que permita que modificações sociais possam ser construídas e mantidas de fato. O que acontece hoje é que todo o programa de educação permitido e difundido no Brasil não possui uma base sólida que permita que as disciplinas sejam devidamente trabalhadas e entendidas pelos alunos nas escolas públicas. Desta forma, creio firmemente que é necessário analisar a situação de salas de aula de maneira crua e livre do que chamo “Marxismo-Paulo-Freiriano”, que infesta não apenas nossas escolas como nossas universidades, e que, a meu ver, é a causa maior do empobrecimento intelectual e social em nosso país.
Basta lidarmos com o seguinte fato: em escolas privadas e militares, que possuem uma prática mais “tradicional”, onde o que realmente se aprende são as matérias e onde há respeito à figura dos professores, e onde não são utilizadas as nocivas “novas” técnicas onde o “aluno é quem constrói seu conhecimento”, os resultados desses estudantes são muito melhores e seu aprendizado é muito mais eficaz. E se me perguntar onde estão as pesquisas comprovando isso, respondo: faça uma rápida pesquisa no Google (por exemplo) e veja a quantidade de reportagens que constatam essa afirmação.
Assim, a única maneira de haver uma genuína transformação social no Sul da Bahia, e em todo o Brasil, é nos livrarmos de quaisquer doutrinações marxistas em salas de aula e modificarmos essa visão populista que as pessoas têm na América Latina, onde sempre é necessário que haja um “salvador” para cuidar dos mais pobres. Quando nossa sociedade entender que é necessário menos Estado e mais liberdade de mercado, deixará de colocar o poder nas mãos daqueles cujo discurso é “pelos mais pobres” (sem que realmente façam algo de concreto por eles), exigindo assim menos impostos, menos burocracia, mais liberdade econômica e menos protecionismo. E enquanto não houver esse tipo de conscientização das pessoas, através da educação SEM ideologia em salas de aula (ao contrário do que ocorre atualmente), teremos apenas miliTONTOS saindo de nossas escolas e universidades, votando no “salvador” da vez que, por sua vez, só afundará cada vez mais o país.

Isa M. Campos
Graduada em Letras - Inglês/Português, pela UESC.